Philip Glass, música
Franz Kafka (adaptado por Rudy Wurlitzer), texto
Martim Sousa Tavares, direção musical
André Henriques, barítono
Frederico Projecto, tenor
João Gaspar, ator
Tomás Vinhas, ator
Paulo Quedas, ator
Miguel Loureiro, encenação
Miguel Pereira, movimento
Miguel Guedes, cenografia
José António Tenente, figurinos
Manuel Abrantes, desenho de luz
Sinopse:
A ópera está de volta ao Festival de Sintra, com uma produção de 2023 de Na Colónia Penal de Philip Glass, com encenação de Miguel Loureiro.
Chegado a uma colónia penal numa ilha tropical sem nome, um visitante vindo da Europa depara-se com um complexo engenho de execuções pronto a funcionar sobre um condenado anónimo. A zelar pela máquina impiedosa encontra-se um oficial, única pessoa que
compreende o seu funcionamento e acredita na sua razão de ser.
A partir do conto homónimo de Franz Kafka, adaptado por Rudy Wurlitzer e com
música de Philip Glass, Na Colónia Penal é uma reflexão intensa sobre a frágil
dualidade da razão humana, onde a fronteira ténue entre a justiça e a injustiça
é explorada e atravessada com mestria narrativa.
Uma ópera que nos lembra que, no ano em que se assinala o 100º aniversário da morte de Kafka, a distopia não está assim tão longe da nossa realidade.
Observações
No seguimento da apresentação da ópera, e após um intervalo de 30 minutos, o público é convidado a assistir à mesa-redonda “Revisitar Kafka cem anos depois: vivemos em distopia?”, com entrada livre na Sala Acácio Barreiros, em que participarão Irene Flunser Pimentel, Joana Bértholo, Martim Sousa Tavares e Rui Tavares, com moderação de Paulo Farinha.